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DENNIS COOLEY
( CANADÁ )
Dennis Cooley é um escritor canadense de poesia e crítica, um professor universitário aposentado e uma figura vital na evolução do longo poema da pradaria. Ele foi criado em uma fazenda perto da pequena cidade de Estevan, Saskatchewan, no Canadá, e atualmente reside em Winnipeg, Manitoba. Wikipedia (inglês)
Nascimento: 27 de agosto de 1944 (idade 79 anos), Estevan, Canadá
Obras editadas: Draft: An Anthology of Prairie Poetry, Inscriptions: A Prairie Poetry Anthology, In the name of Narid, RePlacing
Formação: Universidade de Rochester, Universidade de Saskatchewan
TEXTO IN ENGLISH - TEXTO EM PORTUGUÊS
INIMIGO RUMOR – revista de poesia. Número 15 – 2º SEMESTRE 2003. Editores: Carlito Azevedo, Augusto Massi. Rio de Janeiro, RJ: Viveiros de Castro Editora, 2003. 204 p. ISSN 415-9767. Ex. bibl. de Antonio Miranda
SPACE WALK
door opens
ever so
slowly
this is it
you are star struck
you are at your lover´s door
if you are lucky
enemy´s if not
you are opening
your eyes
in the dark
you know
something is there
— sunlight
slams into you
it is not slim or tender
but you must be
careful
this is your first time
ever
do not move
a muscle
be still
be very still
you are very small
do not move
at all
or too quickly
if your do not
watch your step
you will lose
everything
you will be dazed
one of these days
you &
your dazzled face
will turn
in to a moon
VACUUM
never believed
what they said
when they said
it was magic &
we must do it
all these numb
ers & instrume
nts this talkg
ravit & caps
ules & suspic
ions i never
liked the ta
lk of metals
& me cha nic
sta king & b
eat into nly
wok con eda y
fo un d Yuri
bi gsm ile
plas te red
allov erhis
fac eth is
bi gloo nie
g rint oo thy
a sac owir
ubm ye yes
ha-ay Valentin
riding around
this big crow
ha-ay wake up
ya big goon
crazy Valentin flying
past the moon
crazy as a kid
on an electric broom
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: Manuel Portela
PASSEIO NO ESPAÇO
abre-se a porta
sempre tão
lentamente
é agora
embasbacado com as estrelas
estás à porta da tua amada
se tiveres sorte
do inimigo se não
estás a abrir
os olhos
no escuro
sabes
que há alguma coisa ali
—a luz do sol
dá-te de chapa
não é leve nem meiga
mas tu tens de ser
cuidadoso
esta é a primeira vez
de todas
não mexas
um músculo que seja
fica quieto
muito quieto
és muito pequeno
não te mexas
nada
ou depressa demais
se não vires
onde pões os pés
vais deitar tudo
a perder
vale-se encandear
um dia destes
tu &
a tua cara encandeada
vão tornar-se
numa lua
VÁCUO
nunca acreditei
no que diziam
quando diziam
que era magia &
que tínhamos de experimentar
todos estes núm
eros & instruem
ntos esta conversag
ravidade & cáps
ulas & susp
eitas nunca
gostei dessa con
ersa de metais
& em palas & v
ibr ações
me câ nicas só
acor dei umdi a
vi osor riso
em orme do Yuri
est amp ado
nac araes ses
den tesdema luco
co mouma vacaes
fregoo s olhos
Ei-eia Valentim
a cavalo
num corvo enorme
Ei-eia acorda
meu grande palerma
o louco Valentim a voar
para além da lua
doido com um puto
numa vassoura elétrica
Poemas extraídos do livro this only home, Winnipeg: Turnstone
Press, 1992, pp. 91-92, 104-105, 1224-125. Originais reproduzidos
com autorização do autor.
*
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Página publicada em dezembro de 2023
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